Se você já possui ou está pensando em criar uma holding familiar com o intuito de pagar menos impostos e proteger seu patrimônio, entender como funciona a tributação dessa estrutura é essencial. Conhecer os impostos da holding familiar e como administrá-los de forma eficiente é o caminho para aproveitar todos os benefícios fiscais que ela pode oferecer.
Este conteúdo apresenta quanto uma holding paga de imposto, quais regimes podem ser mais vantajosos, quais vantagens tributárias essa estrutura permite e como aplicá-las de forma estratégica. A Itamaraty, especialista em contabilidade para holdings familiares, oferece soluções precisas para cada cenário.
Índice
ToggleQuanto uma holding familiar paga de imposto?
Ao criar uma holding familiar, é essencial entender a carga tributária que ela enfrentará. Entre os principais tributos que podem incidir estão:
- Imposto de Renda (IRPJ): A holding familiar deve pagar o Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas, que incide sobre o lucro da empresa. As alíquotas dependem do regime tributário adotado pela holding;
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL): A holding também paga a CSLL, que é calculada sobre o lucro líquido da empresa. As alíquotas são ajustadas conforme o regime tributário;
- Programa de Integração Social (PIS): O PIS é uma contribuição social destinada ao financiamento do seguro-desemprego e do abono salarial. A holding familiar pode ser obrigada a pagar o PIS, dependendo das atividades que realiza;
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS): Também é uma contribuição social, visando financiar a seguridade social. A alíquota e a forma de apuração da COFINS dependem do regime tributário da holding e das atividades que ela desenvolve;
- Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD): Incide sobre a transferência de bens e direitos, seja por falecimento, herança, ou por doação em vida;
- Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI): Cobrado pelos municípios na transferência onerosa de imóveis, mas que pode ser isento em algumas situações, como a integralização de imóveis ao capital social.
Qual o regime tributário mais vantajoso para uma holding?
O regime tributário ideal para uma holding familiar só pode ser identificado através de um planejamento tributário personalizado, conduzido por especialistas que analisam detalhadamente o perfil patrimonial, o faturamento, as atividades e os objetivos da família ou do grupo empresarial.
Esse estudo avalia o impacto de cada regime, seja Lucro Presumido ou Lucro Real, simulando cenários para indicar qual resultará na menor carga tributária possível dentro da legalidade. O planejamento tributário também considera benefícios fiscais, isenções, aproveitamento de créditos e estratégias de longo prazo para manter a holding eficiente, econômica e segura.
- Lucro Presumido: Calcula impostos sobre uma base presumida de lucro, reduzindo a complexidade e, em muitos casos, o valor pago;
- Lucro Real: Exige apuração detalhada, mas pode ser vantajoso para holdings com margens reduzidas ou que pretendam usar créditos fiscais extensos.

Como a holding reduz impostos?
A holding familiar possui características únicas que permitem otimizar o pagamento de tributos e facilitar a gestão patrimonial. Entre as principais vantagens estão:
- Doação com reserva de usufruto: Possibilita a transferência antecipada de bens para herdeiros, mantendo o direito de uso e evitando a incidência de alguns tributos em processos futuros de sucessão.
- Centralização de bens: Ao concentrar imóveis, participações societárias e outros ativos na holding, é possível reduzir custos de manutenção e tributação sobre múltiplos proprietários.
- Isenção ou redução de ITBI: Em determinadas condições legais, a integralização de imóveis ao capital social da holding pode ser feita sem cobrança desse imposto.
- Distribuição de lucros isenta para pessoas físicas: Atualmente, no Brasil, lucros distribuídos não sofrem tributação na pessoa física, o que pode representar economia significativa.
- Facilidade no planejamento sucessório: A sucessão patrimonial se torna mais simples, rápida e com menor impacto tributário para os herdeiros.
Esses e outros benefícios fazem da holding familiar uma ferramenta estratégica para famílias e empresas que buscam eficiência tributária e proteção patrimonial.
Como não pagar ITBI na holding?
O ITBI (Imposto de Transmissão de Bens Imóveis) é devido quando há transferência onerosa de imóveis. Porém, em uma holding familiar, existem formas de evitar esse custo:
- Integralização de imóveis como capital social: Quando os bens são aportados na holding como capital social, em determinadas condições, o ITBI não é devido;
- Atenção à legislação municipal: Cada cidade pode ter regras próprias que regulamentamdeterminam as isenções ou reduções;
- Planejamento prévio: Evita que a operação seja caracterizada como compra e venda, situação que obrigaria o pagamento do imposto.
O acompanhamento de um contador especializado é fundamental para garantir que a operação esteja de acordo com as exigências legais e seja isenta do ITBI.
Leia também no blog Itamaraty:
- ITCMD holding familiar: como reduzir?
- Vantagens da holding familiar: quando compensa?
- Contador holding familiar: suporte completo para proteger seu patrimônio
- Contabilidade para empresa patrimonial familiar
- Contabilidade para planejamento sucessório de holding familiar
Conte com a Itamaraty para pagar menos impostos e proteger seu patrimônio
Para reduzir impostos e assegurar a proteção patrimonial de uma holding familiar, é necessário planejamento, conhecimento técnico e execução precisa. Na Itamaraty contabilidade para holdings, contamos com uma equipe especializada em gestão tributária, planejamento sucessório e estruturação de holdings.
Atuamos de forma estratégica para identificar o melhor regime tributário, minimizar tributos como ITBI e garantir a conformidade legal. Entre em contato, tire suas dúvidas e veja como podemos transformar a gestão da sua holding familiar em um processo seguro, econômico e eficiente.






